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Esgotamento emocional compromete o bem-estar das empreendedoras

O esgotamento emocional e a síndrome de burnout têm afetado muitas empreendedoras no Brasil. Essa realidade é resultado de uma combinação de fatores sociais, culturais e estruturais que impõem uma carga excessiva sobre elas, que precisam conciliar várias responsabilidades no âmbito profissional e pessoal.

De acordo com uma pesquisa realizada pela startup Olhi em 2024, 63,4% das mulheres que possuem um negócio acumulam tarefas domésticas e profissionais, dedicando mais de oito horas diárias ao trabalho e duas a quatro horas aos afazeres domésticos. Essa sobrecarga impacta diretamente o bem-estar dessas mulheres e o desempenho dos seus negócios.

A pressão constante e a falta de apoio adequado têm elevado os casos de transtornos mentais entre as empreendedoras. Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, foram registrados 3.567 atendimentos ambulatoriais relacionados a transtornos mentais associados ao trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 2.579 para mulheres e 988 para homens. Especificamente em relação ao burnout, foram 393 atendimentos, com 282 para mulheres e 111 para homens.

De acordo com um estudo da Endeavor Brasil em colaboração com o BID Lab, 94,1% dos fundadores de startups brasileiros já viveram pelo menos uma condição adversa de saúde mental ao longo da sua jornada empreendedora. Entre as mulheres, a ansiedade foi relatada por 88,2%, ataques de pânico por 29,4% e burnout por 37%. Além disso, elas consideram a jornada empreendedora mais estressante do que os homens, e 47,1% apontam os vieses do ecossistema de gênero como um desafio.

A sobrecarga e o esgotamento emocional têm impacto direto no desempenho dos negócios liderados por mulheres, pois a dificuldade em equilibrar as múltiplas responsabilidades pode levar a uma menor dedicação ao empreendimento e afetar seu crescimento. Além disso, a falta de apoio e reconhecimento pode desmotivar as empreendedoras, levando a uma maior rotatividade e abandono de negócios promissores.

“Para auxiliar essas empreendedoras é importante que elas façam parte de redes de apoio como o CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) que, além de oferecer programas de capacitação e mentorias, reúne mulheres que enfrentam os mesmos desafios. Além de compartilhar suas experiências, aqui no CMEC elas sentem que não estão sozinhas e encontram apoio em outras mulheres que passam pelos mesmos desafios e isso contribui muito para que elas possam se sentir mais fortes para se dedicarem aos seus negócios”, acrescenta Ana Claudia Badra Cotait, Presidente do CMEC



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